segunda-feira, 30 de maio de 2011

Visão, Som e Fúria


Por: Sasha Diniz Ibiapina


Tornou-se possível acompanhar fatos do mundo inteiro e ter “um mundo” em sua casa simplesmente apertando em um botão ou com um “clic”. O “show da vida” passou a acontecer através de telas. Passamos da produção de mercadorias empacotadas para o empacotamento da informação. Antes, invadíamos os mercados estrangeiros com utilidades. Hoje invadimos culturas inteiras com informação acondicionada, diversão e idéias. A riqueza sensorial da TV surpreendeu a todos quando aliada a imediaticidade da transmissão radiofônica, McLuhan definiu isso como uma mistura de “visão, som e fúria”.

“Há muito nos acostumamos à noção de que as crenças de uma pessoa propiciam-lhe forma e cor à existência. Estamos menos acostumados à noção de que as formas de uma ambiência tecnológica constituem também janelas-idéias. Cada forma, cada situação planejada e realizada pela inteligência factiva do homem é uma janela que releva ou deforma a realidade”.
Visão, som e fúria – Marshall McLuhan

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