segunda-feira, 30 de maio de 2011

INDÚSTRIA CULTURAL E ENTRETENIMENTO

     A indústria cultural, enquanto indústria da diversão, exerce importante controle sobre os consumidores mediado pela televisão.
Adorno e Horkheimer foram bem claros ao declarar:
        " TODA LIGAÇÃO LÓGICA QUE PRESSUPONHA 
         QUALQUER TIPO DE ESFORÇO INTELECTUAL
         É ESCRUPULOSAMENTE EVITADA "

     Manifestar-se contra ou resistir aos produtos difundidos pela indústria cultural é visto com maus olhos pela sociedade e pode ser considerado como uma espécie de rebelião contra os meios e contra o sistema. É neste momento que ocorre a perda da liberdade do indivíduo.
          
    O riso também recebe papel de destaque para os autores do texto. Ali o riso é visto como uma falsa forma de enganar a felicidade, seria o que chamamos de válvula de escape.
     

Visão, Som e Fúria


Por: Sasha Diniz Ibiapina


Tornou-se possível acompanhar fatos do mundo inteiro e ter “um mundo” em sua casa simplesmente apertando em um botão ou com um “clic”. O “show da vida” passou a acontecer através de telas. Passamos da produção de mercadorias empacotadas para o empacotamento da informação. Antes, invadíamos os mercados estrangeiros com utilidades. Hoje invadimos culturas inteiras com informação acondicionada, diversão e idéias. A riqueza sensorial da TV surpreendeu a todos quando aliada a imediaticidade da transmissão radiofônica, McLuhan definiu isso como uma mistura de “visão, som e fúria”.

“Há muito nos acostumamos à noção de que as crenças de uma pessoa propiciam-lhe forma e cor à existência. Estamos menos acostumados à noção de que as formas de uma ambiência tecnológica constituem também janelas-idéias. Cada forma, cada situação planejada e realizada pela inteligência factiva do homem é uma janela que releva ou deforma a realidade”.
Visão, som e fúria – Marshall McLuhan

domingo, 29 de maio de 2011

O básico da Teoria Funcionalista com relação à sociedade capitalista.

Por: Thais Naziozeno dos Santos.

A Teoria Funcionalista diz que cada “ser” tem um papel na sociedade.
Em uma sociedade capitalista onde o “ter” é imprescindível para o ser, o consumo é a peça principal.Muitas vezes a função do “ter” é apenas para demonstrar status perante a sociedade e para ter é preciso adquirir produtos de variados segmentos e funções.
A tecnologia do mundo globalizado faz com que a cada dia sejam lançados produtos inovadores e diferentes.
A auto-afirmação de sentir-se parte ativa da sociedade faz com que o consumo aumente cada dia mais; Por ser para classes mais elevadas, o status reina fazendo com que queiram comprar mais ainda.

A perda da aura da obra de arte.

Por: Thais Naziozeno dos Santos.



A aura é a absoluta singularidade do ser. A aura é uma relação com o único, com o autêntico, com o número um.
A reprodução técnica, para Benjamin, destrói a aura da obra de arte, sua unicidade, sua historicidade:
"Mesmo na reprodução mais perfeita, um elemento está ausente: o aqui e agora da obra de arte, sua existência única, no lugar em que ela se encontra. É nessa existência única, e somente nela, que se desdobra a história da obra. Essa história compreende não apenas as transformações que ela sofreu, com a passagem do tempo, em sua estrutura física, como as relações de propriedade em que ela ingressou. Os vestígios das primeiras só podem ser investigados por análises químicas ou físicas, irrealizáveis na reprodução; os vestígios da segunda são o objeto de uma tradição, cuja reconstituição precisa partir do lugar em que se achava o original.O aqui e agora do original constitui o conteúdo da sua autenticidade, e nela se enraíza uma tradição que identifica esse objeto, até nossos dias, como sendo aquele objeto, sempre igual e idêntico a si mesmo. A esfera da autenticidade como um todo, escapa à reprodutibilidade técnica, e naturalmente não apenas à técnica. Mas enquanto o autêntico preserva toda sua autoridade com relação à reprodução manual, em geral considerada uma falsificação, o mesmo não ocorre no que diz respeito à reprodução técnica”.

A reprodução técnica, por mais que deixe intacto o conteúdo, desvaloriza a aura da obra de arte original, por duas razões:
1. “(...) a reprodução técnica tem mais autonomia que a reprodução manual. Ela pode, por exemplo, pela fotografia, acentuar certos aspectos do original, acessíveis à objetiva – ajustável e capaz de selecionar arbitrariamente o seu ângulo de observação --, mas não acessíveis ao olhar humano. Ela pode, também, graças a procedimentos como ampliação ou câmera lenta, fixar imagens que fogem inteiramente à ótica natural.
2. "(...) a reprodução técnica pode colocar a cópia do original em situações impossíveis para o próprio original. Ela pode, principalmente, aproximar do indivíduo a obra, seja sob a forma de fotografia, seja de disco”.

A perda da aura não é apenas conseqüência das novas formas artísticas e dos processos técnicos envolvidos em sua produção e recepção, é resultado também de um contexto econômico e cultural mais abrangente. Os processos históricos alteram e são alterados pelas mudanças no modo de percepção humana. Neste ponto, o texto de Benjamin e o de Adorno tratam o mesmo tema, de perspectivas distintas, pois os fatores que determinam o fim da aura são ligados ao movimento de massas.Na aura estão incluídas as várias associações que a obra adquiriu com o tempo, testemunhos de uma existência histórica. Por isso, a perda da aura é consequência de fatores intimamente ligadas aos movimentos de massas. O primeiro fator diz respeito à superação do caráter único dos objetos, através de sua reprodução. O segundo fator diz respeito à superação da distância necessária para fruir a aura do objeto, diz respeito a essa necessidade, cada vez maior, das massas modernas, de possuir o objeto o mais próximo possível, de fazer as coisas “ficarem mais próximas”, através da sua reprodutibilidade.

O homem contemporâneo, para Benjamim, está simplesmente “ligado” ao que o rodeia, não sendo assim possível que alcance a “correta distância” necessária para alcançar a aura. Com a realidade cada vez mais próxima, as imagens desta se tornam cada vez mais acessíveis, e por isso, mais banais. A aura, para ele, parece ser incompatível com os sonhos de consumo imediato do capitalismo.
A cumplicidade entre arte e consumo, a extirpação dos objetos em relação à tradição, a massificação, a sincronia substituindo a diacronia e o valor de exposição a efetuar-se na vez do valor de culto são alguns dos fenômenos que se articulam com o tema da decadência da aura.

Essa crescente necessidade das massas de “apropriar-se do objeto na imagem e na reprodução”, dá a ilusão de verdadeiramente viver os acontecimentos, o que seria positivo já que aumenta nosso conhecimento. Em contrapartida, essa proximidade ilusória, leva a nos contentarmos e acomodarmos com esta experiência enganadora, não buscando assim a experiência vivida e, somente, a mediatizada. Essa necessidade é largamente satisfeita pela televisão, por exemplo: ao assistir as telenovelas, as pessoas se projetam nas personagens e se satisfazem a partir das satisfações ali expostas, sem, ao menos, experimentá-las de fato.

Determinismo Tecnológico

Por: Thais Naziozeno dos Santos.
O Determinismo Tecnológico é a suposição de que uma nova tecnologia, aparato, ou meio de comunicação, implicaria em afetações na vida das pessoas. Como se esse fosse o principal culpado das transformações pelas quais passou nossa sociedade.
Seguindo o pensamento determinista poderíamos supor que o isolamento cada vez maior das pessoas nesse mundo globalizado se daria com o advento da internet. Como se as facilidades de poder trabalhar, conversar e solicitar serviços sem sair de casa, fizesse com que as pessoas se tornassem mais individualistas, que as relações pessoais perdessem um contato mais físico para o virtual.
No entanto, esse processo de individualização, do privado em oposição ao coletivo, obedece uma perspectiva histórica, sendo um reflexo da modernidade, ou seja, a tecnologia seria apenas mais um fator a estimular essa conduta individualista.

Ainda no cyberspaço, outro exemplo seriam as conversas por intermédio de Messenger, twitter etc.; ferramentas que por seu formato ou proposta possuem uma linguagem diferente, estimulando as abreviações e o neologismo, para aqueles que seguem a visão determinista essa tecnologia estaria desestruturando o idioma, para os que não tem essa visão a linguagem cibernética só estaria existindo nesse ambiente, o que não acabaria com o idioma usual. No entanto, a Internet aliada a alguns problemas sociais como falta de educação e estimulo a preservação de nossa cultura, resultariam numa deturpação de nosso idioma.

É importante não esquecer de mencionar que cada tecnologia possui a sua linguagem, a sua proposta, o seu objetivo. Portanto, negar que os meios de comunicação atuam nas mensagens, tanto na forma, como no seu conteúdo é fechar os olhos para uma realidade estabelecida com o processo de modernização. No entanto, determinar a tecnologia como única responsável pela mudança do mundo é algo radical, pois desconsidera os aspectos psicológicos, históricos e sociais da humanidade.

Teoria crítica, escola de Frankfurt.

Por: Sasha Diniz Ibiapina

A escola de Frankfurt é denominada oficialmente como Instituto de Pesquisa Social, reuniu em torno de si filósofos e cientistas sociais de mentalidade marxista. Buscou analisar as relações sociais na comunicação social, no direito, na psicologia, na filosofia e na área da antropologia. O programa adotado pelos intelectuais da escola passou a ser chamado de teoria crítica. Essa teoria oferece base para a composição de uma visão e de um comportamento crítico a respeito dos conflitos entre ciência e cultura, propondo, além da análise, tópicos políticos e de reorganização da sociedade, para superar a “crise de razão”. A “crise de razão” era resultado de uma crítica ao funcionalismo, para os pensadores razão era um elemento de conformidade.

sábado, 28 de maio de 2011

Teoria Funcinalista


Por: Sasha Diniz Ibiapina


Foi Harold Lasswell quem desenvolveu a Teoria Estrutural Funcionalista, ele tinha a preocupação de analisar e associar a ligação entre os meios de comunicação e o seu público.

Essa teoria tinha como princípio quatro perguntas básicas: Quem diz? Em qual meio? Para quem? E com qual consequência?

Essas perguntas tinham como objetivo localizar o poder político dos meios e analisar a relevância dos seus conteúdos emitidos. A questão não são os efeitos, mas as funções exercidas pela comunicação, tenta definir a problemática dos mass media a partir do ponto de vista do funcionamento da sociedade e da contribuição que eles dão a esse funcionamento.

A teoria aborda constantemente a relação indivíduo, sociedade e mídia de massa, em uma preocupação com o equilíbrio do sistema social. Essa teoria é funcionalista por tentar entender a função de cada meio comunicativo e a lógica do problema social.

Determinismo tecnológico e seus efeitos na sociedade.


Por: Sasha Diniz Ibiapina.

O determinismo tecnológico é atualmente a teoria mais popular sobre a relação entre tecnologia e sociedade, que busca explicar fenômenos sociais e históricos de acordo com o fator da tecnologia. Robert Ezra Park, que cultivou e aperfeiçoou o determinismo tecnológico, declarou que os dispositivos tecnológicos estavam modificando a estrutura e as funções da sociedade.

No determinismo tecnológico busca-se entender os efeitos causados por determinada tecnologia na cultura e no comportamento da sociedade. Hoje percebemos que cada nova tecnologia que surge transforma-se em uma necessidade, o homem não sabia que precisava de um telefone celular até ele surgir. Pesquisas indicam que atualmente temos mais celulares no Brasil do que pessoas. (Dados da Anatel indicam que o Brasil terminou o mês de abril de 2011 com 212,6 milhões de celulares e uma densidade 109,3 cel/100 hab.)


sexta-feira, 27 de maio de 2011

A Escola de Frankfurt

Por: Thais Naziozeno dos Santos.

Escola de Frankfurt foi o nome dado ao coletivo de pensadores, filósofos e cientistas sociais alemães que se dedicaram aos estudos de variados temas que compreendiam desde os processos civilizadores modernos e o destino do ser humano na era da técnica (ou tecnologia) até a política, a arte, a música, a literatura e o cotidiano. Dentro desses temas, chamaram à atenção para a extrema importância da mídia (meios de comunicação) como fomentador da cultura de mercado e formadora do modo de vida contemporâneo. Dentre os grandes pensadores desta Escola, podemos citar Theodor Adorno, Max Horkheimer, Hebert Marcuse, Erich Fromm e Walter Benjamin. Destacamos os dois primeiros, Adorno e Horkheimer, criadores de um conceito base para os estudos culturais: a Indústria Cultural.

A cultura sob as regras da Indústria Cultural passa a ser apenas mercadoria, um produto a ser vendido e explorado comercialmente.

A Escola de Frankfurt foi um dos principais referenciais das ciências humanas no século XX. Hoje, sobrevive por meio da obra de filósofos como Jürgen Habermas. Embora tenha alvo de críticas nas últimas décadas, o pensamento frankfurtiano ainda ajuda a pensarmos questões centrais de nossa cultura.

domingo, 15 de maio de 2011

Publicidade no Cinema

SUBORDINAÇÃO À PUBLICIDADE E AO ESQUEMA DE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS

Tempo "Livre".




Na sociedade industrial o tempo é uma mercadoria comercializada, que possui valor econômico. A cultura industrial é formada por um mecanismo econômico que não dá trégua a ninguém nem no período de trabalho nem no período de descanso, que para Adorno, é semelhante ao do trabalho.
O tempo do trabalhador deveria ser utilizado para repor suas energias e buscar atividades de seu interesse que contribuam no seu crescimento espiritual, a cultura industrial defende a ideia de que para descansar e se divertir precisamos fazer atividades que não necessitam de esforço intelectual. Isso cria uma ilusão de escolha sobre o tempo livre, mas na verdade, sua função é excluir a capacidade de reflexão de seus subordinados.
A indústria cultural vende a diversão, e a utiliza como forma de controle. Os trabalhadores, exaustos da jornada de trabalho, necessitam de diversão, e é isso o que ela oferece.

Os meios de comunicação atualmente têm como foco, padronizar pensamentos e comportamentos e alienar a mente da sociedade na aquisição de determinados produtos. O principal padrão cultural ditado por ela é o do consumo.
No trabalho você é induzido a produzir para gerar lucro, no tempo livre ou lazer você é também induzido a gerar lucro.

sábado, 14 de maio de 2011

Liberdade de escolha?

Num mundo onde a comunicação é desde sempre a maneira de se expressar e ser compreendido, está presente a Industrial Cultural, quebrando conceitos e desafiando a massa, manipulando a mídia, “vendendo felicidade”, produzindo no homem a busca por este conceito falho de felicidade e causando um consumismo desenfreado.

Esta Industria Cultural, desassocia o indíviduo do que realmente é necessário, a ponto do mesmo se interessar por coisas que no “final das contas” ele nem precisa.

Este consumismo é o resultado de toda a manipulação midiática que está presente nos grandes veículos de comunicação, o homem sofre uma coerção por parte da mídia e já não é mais ele que dita as regras de “O que ouvir”, “O que vestir”. Sabendo que o “porque ouvir isso ou vestir aquilo” está sempre atrelado ao status e ao comportamento que responde o famoso “Maria vai com as outras”

O termo Indústria Cultural foi criado em meados da década de 30 por Theodor Adorno e Max Horkheimer, os pesquisadores da Escola de Frankfurt.Esse termo foi utilizado, pois quando esses pesquisadores sairam da Alemanha após a posse de Hitler no Governo e “fugiram” para os EUA e Europa, encontraram um desenvolvimento da mídia de massa muito diferente do visto anteriormente na Alemanha. Nesses lugares, a cultura deixou de ser popular para se tornar mercadológica, como é nos dias atuais.As regiões acabaram perdendo sua identidade.
Temos notado a grande influência que a mídia traz e temos que estar em constante alerta para decernir qual a mensagem que a propagação em massa de uma expressão cultural quer nos passar.

Porque será que não nos atentamos? Já estamos acostumados a sermos manipulado pelas propagandas ou sabemos de tudo isso e nos sentimos muito bem em viver do mesmo modo que os outros, pensar como os outros, afinal fomos educados que quem não segue a ditadura da moda está literalmente fora da moda…

Abrir os olhos para ver e deixar de enxergar o que querem que exerguemos é o grande passo para o diferencial de idéias e atitudes.

Afinal, você consome o que quer, ou consome o que “alguém diz que é bom para você”, e ainda pior “consome o que o outro está consumindo?”.

Falsa Ilusão…

Onde está a sua liberdade de escolha?!!!

quarta-feira, 11 de maio de 2011

ESCOLA DE FRANKFURT

                                    QUEM ERAM E COMO PENSAVAM ?

Enquadrada dentro do paradigma crítico radical, a escola de Frankfurt, tinha como uma de suas características mais constantes, a crítica ao capitalismo. Os principais nomes ligados a esta corrente de pensamento foram: Theodor Adorno, Max Horkheimer, Walter Benjamim, Herbert Marcuse e Jürgen Habermas.
Os principais questionamentos dos senhores acima citados, baseavam-se nas consequencias dos novos meios de comunicação na produção e transmissão da cultura. E as maiores críticas se davam ao tratamento dado pela indústria cultural aos bens simbólicos e a verdadeira arte(erudita), que os resumiam em produto cultural industrializado.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Geração X


A geração X é uma geração nascida entre os anos 60 até o início dos anos 80, ela foi marcada pela radicalização do consumo, a solidão das grandes cidades urbanas, a revolução da informática, a comunicação crescente do mundo midiático e cibernético. Essa geração cresceu em meio às facilidades tecnológicas dos equipamentos domésticos, com esses novos equipamentos essa geração se diverte com jogos eletrônicos, se informa por meio da TV e se relaciona pela Internet.

Para dar conta das demandas do mercado de trabalho a geração X, cada vez mais avessa à relações de convívio prolongado, cria as relações virtuais, uma relação considerada “descartável” . Segundo Havey(1992), a dinâmica de uma sociedade do descarte significa muito mais do que jogar fora bens produzidos (...); significa também ser capaz de atirar fora valores, estilos de vida, relacionamentos estáveis, apego a coisas, edifícios, lugares, pessoas e modos adquiridos de agir e ser.

A geração X prefere o isolamento às relações reais e a rede de computadores oferece um leque de opções e ferramentas para essa geração que busca relações superficiais, como se estivéssemos diante de um fast food relacional. Essa é uma geração plugada ao mundo cibernético e consequentemente ao consumo do mundo cibernético.

sábado, 7 de maio de 2011

Cinema!

Na Indústria Cultural os meios tecnológicos são usados para atrair consumidores a comprar o que lhes é oferecido. Dessa maneira se sentirão inseridos no universo em que vivem. O cinema, apesar de sugerir que qualquer pessoa pode desfrutar dessa forma de cultura, se torna uma mercadoria nas mãos da indústria e vira um negócio criado meramente para dar lucro.


Fazemos parte de uma sociedade onde a cultura disseminada cumpre o papel de nos alienar. Todo retorno que alguém queira dar por algo que viu, passará por um controle que decidirá se sua opinião será mostrada ou não. Por aí já dá pra imaginar que a classe dominante tem sempre controle sobre as pessoas.


Todas as formas de cultura, supostamente, deveriam suprir a necessidade de divertimento de uma sociedade. Mais enquanto uma sessão de cinema custar o mesmo preço de uma refeição acredito que as pessoas irão preferir outros meios, como ler ou ver televisão, outro meio da Indústria Cultural, mais bem mais barato.


A Aldeia Global de McLuhan!




De acordo com Marshall McLuhan, o uso das tecnologias possibilitaria ao ser humano se comunicar com outras pessoas mesmo que estivessem em distâncias geográficas diferentes. O que acontece é que na época da publicação dessa teoria não havia na realidade, década de 60, uma tecnologia capaz de tal feito. Esse estudioso estava se baseando em tecnologias que não ofereciam um retorno imediato, como a televisão à satélite.

Hoje sim temos a internet, uma ferramenta que tornou possível a conversação entre duas pessoas, onde a troca de informações pode envolver diversos aspectos. Podemos conversar pelo Skype, ferramenta que possibilita ver e ouvir o outro, pelo MSN, que possibilita a troca de mensagens escritas. É possível mandar fotos instataneamente, vídeos, músicas, tudo de maneira rápida e eficiente. A conversa com certeza é bem mais proveitosa e abrangente do que uma simples conversa por telefone.

McLuhan previu o salto que a sociedade faria em termos de comunicação e tecnologia, o que nunca saberemos é se tudo o que ele previu foi consciente ou mera uma coincidência...

quinta-feira, 5 de maio de 2011

DETERMINISMO TECNOLÓGICO

                      DETERMINISMO TECNOLÓGICO
Podemos considerar que esta é a teoria que melhor se aplica nas relações entre tecnologia e sociedade. O nome de maior destaque aqui é Marshall Mcluhan, pois ele acreditava que, no determinismo tecnológico, o veículo de transmissão de uma mensagem é um elemento importante na sociedade, ou seja, o meio é a mensagem.
Para Mcluhan os novos meios de comunicação eletrônicos provocavam novas dinâmicas na organização da sociedade.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

A.E.EX : E (estímulo) + (processos psicológicos) = R (resposta)

Abordagem Empírico-Experimental (ou da persuasão): Verifica se ocorre persuasão na mensagem. Persuasão, um tipo de mensagem direcionada a um público específico; público este a decidir o que querem ou não interagir.

A Teoria Empírico-Experimental ou da persuasão, estuda a mensagem persuasiva entre emissor, mensagem e receptor. Ou seja, para identificar se houve ou não persuasão na mensagem é muito simples: se a informação atingir e tiver reações no público interessado ou não por determinado assunto, significa que a mensagem teve o êxito esperado. Quanto mais o indivíduo acompanhar o fato, mais ele se sentirá interessado em informar-se a respeito. O que acontece na verdade não é a mudança de ponto de vista, mas o reforço de opniões pré-existentes.

Na Teoria Empírico-Experimental a influência e a persuasão na comunicação não são indiferenciadas e constantes nem se justificam apenas pelo fato de ter havido transmissão de uma mensagem.

Enfim, para a Teoria Empírico-Experimental, o processo comunicativo não é apenas Estímulo-Resposta, entre um e outro existem os processos psicológicos, fazendo com que haja oscilações na comunicação dependendo do interesse em obter informação do receptor, da concordância deste ou não sobre o conteúdo da mensagem, da credibilidade do comunicador, dos valores do destinatário, do contexto social, entre outros.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

TEORIA FUNCIONALISTA

Nesta teoria, as principais questões a serem analisadas não são os efeitos, mas sim as principais funções exercidas pela comunicação.
Os principais representantes desta teoria são: Laswell, Lazerfeld e DeFleur.

domingo, 17 de abril de 2011

Linguagem silenciosa.


Sabia que mesmo quando não falamos nada os nossos gestos passam para os outros informações sobre a gente. O que nós estamos sentindo em determinado momento pode ser interpretado por terceiros de uma certa maneira, ainda que essa maneira não condiza com o que queremos transmitir. Às vezes essas informações podem estar sendo mal interpretadas, mas a comunicação gestual existe.

Na Teoria da Informação a mensagem se torna uma teoria matemática. A comunicação é feita através da codificação e decodificação de informações por meios eletrônicos. Um exemplo disso é a televisão, que tem sua imagem codificada emitida via satélite e descodificada para chegar até nós.

A linguagem gestual não é feita através de meios eletrônicos, mais foi citado no início por ser necessário uma "decodificação" para entendimento do receptor. Estudos sobre a linguagem corporal já fazem parte do nosso cotidiano. Exemplo disso é um aluno cruzar os braços ao apresentar um seminário, mostrando, com essa atitude, insegurança, medo ou até falta de respeito. O gesto pode ser algo imperceptível para alguns, mas para outros faz uma enorme diferença e pode dizer muitas coisas.

"Um gesto vale mais do que mil palavras."

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Teoria Empírico-Experimental


Na teoria Empírico-experimental, diferente da teoria hipodérmica, acredita-se que os efeitos causados por uma mensagem em vez de serem uniformes para toda a audiência são variáveis de indivíduo para indivíduo, devido suas particularidades.

Nessa teoria os fatores psicológicos do receptor são levados em conta para o sucesso ou o insucesso da mensagem transmitida, analisa-se o interesse em obter informação por parte do receptor, trabalhando a exposição das pessoas em determinados assuntos para que seu interesse por ele aumente, a interpretação seletiva, pois a interpretação muitas vezes transforma o significado da mensagem recebida mudando radicalmente o sentido dela e adaptando-o a atitudes e valores do próprio receptor, e a memorização seletiva, o receptor memoriza apenas informações que são de seu interesse, apagando da memória o que julga irrelevante para si.

domingo, 10 de abril de 2011

Cibernética

A Cibernética é uma palavra de origem remota que explica o estudo das funções humanas de controle e dos sistemas mecânicos e eletrônicos que se destinam a substituí-los.


A certidão de nascimento da Cibernética de Norbert Wiener surge da fisiologia. Foi a partir daí que a Cibernética nasceu, pela interfecundação da mecânica e da fisiologia.


Em A Cibernética do Sistema Nervoso, que enfoca o problema da Cibernética relacionada com a religião, Wiener, parodiando a Bíblia, afirma: "Seja dado ao homem o que é do homem e ao computador o que é do computador."


As ideias de Wiener alimentam, ainda hoje, a “cultura dos andróides” e a indústria da “inteligência artificial”.


TEORIA DA INFORMAÇÃO

                                                       
              VEJA COMO ACONTECE O RUÍDO :


                                                             
O ruído é classificado dentro da teoria da informação como uma implicação no perfeito entendimento de uma mensagem, ele é a diferença entre a quantidade de informação emitida e aquela que é realmente recebida. Pode ser definido como falhas, distorções ou erros de interpretação, bem como a não recepção das mensagens. O exemplo do vídeo deixa bem claro que o receptor (a empregada) não interpreta de forma correta a mensagem dada pelo emissor.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Sobre Teoria Hipodérmica


Teoria Hipodérmica é um modelo de teoria da comunicação, também conhecido como Teoria da Bala Mágica. Segundo este modelo, uma mensagem lançada pela mídia é imediatamente aceita e espalhada entre todos os receptores, em igual proporção. Na Teoria Hipodérmica acreditava-se que o receptor assimila a mensagem de forma passiva. Nesta teoria a mensagem adentraria o indivíduo sem encontrar resistências, explicando assim o porque dela estar relacionada à agulha hipodérmica que penetra a camada cutânea e se introduz sem dificuldades no corpo de uma pessoa. Esta teoria também é conhecida como "Teoria da Bala Mágica", pois a mensagem da mídia conseguiria o mesmo efeito "hipodérmico" de uma bala disparada por uma arma de fogo.

O conceito de "massa" é fundamental para se compreender a abordagem da teoria hipodérmica. Para os estudiosos desta corrente, a massa seria um conjunto de indivíduos isolados de suas referências sociais, agindo em nome de sua própria satisfação. Agindo assim, a única referência que um indivíduo possui da realidade são as mensagens dos meios de comunicação. Dessa forma, a mensagem não encontra resistências por parte do indivíduo, que a recebe sem reagir a mesma.


A Teoria Hipodérmica logo ficou defasada, pois deixava a desejar ao não tratar com devida importância as especificidades sócio-culturais dos sujeitos, por isso logo surgiram outras teorias, melhoramentos da mesma.


quarta-feira, 6 de abril de 2011

O que é a teoria hipodérmica?

A teoria hipodérmica também é conhecida como teoria da bala mágica, pois ao ser deflagrada, infiltra-se rápida e automáticamente em nossas cabeças.
Seria uma concepção mais ampla de propaganda, não restringindo-se ao que conhecemos por "comerciais", mas, passando pela difusão de idéias e persuasão.
A palavra-chave para definir esta teoria é MANIPULAÇÃO.
Aqui os membros do público de massa são tratados isoladamente e são diretamente atacados pelas mensagens.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Ao Nosso Redor.


Estamos diariamente sendo bombardeados por diversas escolhas, tudo isso para fazer parte de uma sociedade que seleciona e divide os indivíduos em grupos distintos. Um exemplo disso é o filme Meninas Malvadas com a atriz Lindsay Lohan. Para se integrar no grupo das "meninas populares" ela precisou passar por uma série de transformações até ser vista como igual. Por mais que tal universo não lhe fizesse bem, ela queria pertencer ao grupo e ao contexto em que estava inserida. Tudo bem que o filme não é lá grande coisa, mas mostra um pouco o que é a Teoria Empírica de Campo.

Nesse exemplo, a mídia entra no assunto quando se diz respeito aos espectadores desse filme e o que eles vão fazer com as informações recebidas. Cada pessoa entenderá o filme de maneira diferente, de acordo com suas experiências pessoais e com o a realidade ao seu redor.

Na Teoria da Persuasão, parecida com a teoria descrita acima, a mídia já não manipula o recebedor, mas o indica caminhos e escolhas, tenta convencê-lo. Sua abordagem vai ser aceita, ou não, de acordo com o interesse do indivíduo pelo assunto. Ele só aceitará o que lhe é proposto se estiver de acordo.


É necessário entender que os seres humanos estão aptos a fazerem suas próprias escolhas baseadas naquilo que realmente precisam. Já se eles querem, vai depender de suas vontades e da competência dos meios de mídias em convencê-los...


Sorria! Você está sendo Manipulado!

Manipulação = Alienação


Como a sua opinião é formada e como os meios de comunicação interfere em suas escolhas? Na teoria hipodérmica as mensagens são instrumentos de manipulação, você vê e você quer porque viu. Essas mensagens veiculadas de alguma forma, entram no universo de cada indivíduo como uma bala entra no corpo, sem nenhuma resistência, daí o nome "Teoria da Bala Mágica". Será que essa teoria se aplica ainda aos dias de hoje? Em que situações recebemos mensagens e nos deixamos influenciar sem nenhuma resistência?

Nós nos deixamos influenciar quando lidamos com assuntos que não conhecemos. Nos anos 80, quando a Aids ainda era uma doença pouco conhecida do público, tudo o que se escutava era o quanto era perigosa e fatal. Informações de como lidar com alguém que tivesse a doença, de concientização das pessoas para acabar com o preconceito, não existiam. A mídia tratou o assunto de tal maneira que manipulou, e alienou grande parte da população que não tinha acesso ao assunto. E isso acontece até hoje em outras questões.

Os pobres, as pessoas do interior, as pessoas solitárias, todos nós, que fazemos parte de uma massa, possuimos um vínculo com o mundo através de alguma mídia e ficamos sucestíveis ao que ela escolhe passar. Isso nos deixa expostos a diversas formas de manipulação. A alienação será uma consequência para aqueles que acreditam em tudo o que vêem ou ouvem, sem se preocuparem em aprender mais e procurar outras opiniões.

"Nada como ler jornais e revistas para manter a alienação em dia." M.M. Soriano.

domingo, 3 de abril de 2011

Teoria Hipodérmica


“Na teoria hipodérmica acredita-se que todo estímulo provoca uma reação e que a audiência responde de maneira imediata e uniforme aos estímulos recebidos. Hipo significa abaixo; derme, pele. Agulha hipodérmica é a agulha do médico, que injeta o medicamento diretamente na veia do paciente, assegurando um resultado imediato. Neste caso vê-se a mídia como uma agulha que injeta, sem obstáculos ou barreiras, seus conteúdos no cérebro dos receptores.”

A teoria chamada Two Step Flow(dois fluxos de estapa), criada pelo funcionalista Lazzarsfeld, acredita que a mensagem midiática passa por dois degraus, não sendo assim recebida de forma uniforme e imediata, pois os indivíduos questionam e refletem a respeito da mensagem recebida. O primeiro degrau é formado pelos formadores de opinião que reforçam ou anulam as mensagens passadas pelos meios de comunicação de massa.

Sabemos que o receptor não responde aos estímulos de forma uniforme, apesar de os meios de comunicação de massa provocarem bastante influência, cada pessoa ou grupo recebe a mensagem de forma diferente, positivamente ou não. A forma como o receptor recebe determinada mensagem muda de acordo com a sua formação pessoal, seus grupos de convívio, e seus desejos pessoais. Uma propaganda de um determinado carro esportivo provavelmente não será recebida e avaliada por todos os receptores de forma uniforme.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Vi na Televisão e quero também!!!


Você já parou para pensar nas coisas que você comprou, ou quis comprar, porque viu em algum programa de televisão? Pode ser um simples utensílio de cozinha ou a roupa inteira da personagem da novela das nove. Sempre queremos algo que nos é mostrado e que quase sempre nem existe em nosso universo. Você jamais imaginaria que aquela bolsa de paetês, super extravagante, seria um item super cogitado nas revistas de moda, e embora ela não tenha nada a ver com seu estilo você quer uma porque viu na televisão.

Tudo bem, você pode não ser TÃO afetada pela mídia assim, mais de alguma forma você é. "Ouvi em um programa de rádio que "tal remédio" é ótimo para os ossos. Vou perguntar ao meu médico." Isso é uma das milhares de frases que escutamos diariamente. "Vi na novela", "a Ana Maria Braga mostrou", "li no jornal", tudo que aprendemos e conhecemos passa pelos meios de comunicações para chegar até nós.

A moda das saias colegiais trazida pela personagem da Débora Seco na novela Celebridade, as meias de lurex de Dancin' Days, tudo foi trazido ao público graças a grande exposição feita pelas mídias e pela exploração comercial desses produtos.

Os veículos de comunicação servem para informar, divertir, formar opiniões, e é isso o que é feito. Mais será que não somos manipulados por esses meios? Será que pensamos de certa maneira porque escolhemos assim ou porque fomos levados a pensar assim?

Diversas questões são levantadas quando se trata do por que das coisas, mas se não fosse assim não seríamos seres humanos. É inerente a nós os questionamentos.


" O objetivo da argumentação, ou da discurssão, não deve ser a vitória, mas o progresso." (Joseph Joubert)

sexta-feira, 25 de março de 2011

Influência dos Meios de Comunicação x Oneomania.

Os meios de comunicação influenciam bastante em nossas vidas, pois vivemos em um mundo cuja globalização atingiu tal ponto que são poucas as comunidades que não tem acesso a algum meio de comunicação. O momento atual tem sido chamado de era das comunicações, já que o avanço tecnológico e o crescimento do acesso aos veículos de comunicação trouxeram inúmeras implicações para o ser social.
Um dos meios mais influenciadores é a TV, pois é o veículo de comunicação social mais acessível, mais presente, assumindo um importante papel na vida cotidiana. A TV, nesse estágio está acessível a milhares de pessoas ao mesmo tempo, e forma multiplicadores de sua realidade ideologicamente montada envolvendo assim, todo o corpo social. É evidente a maneira que a televisão tem alargado sua influência em quase todas as partes do mundo. Ela é tão atuante na vida familiar que tem sido considerada um membro permanente. A publicidade sempre nos mostra modelos perfeitos de ser, de vida ideal e que o expectador pode adquirir, desde que compre determinado produto. A publicidade na mídia atua de tal forma que vende o “produto”, mas para garantir o Ibope, entreter e fidelizar o público, vende também idéias, valores e conceitos. Muitos são os motivos que levam uma pessoa a comprar: a necessidade, a diversão, os modismos, a importância, o status e o apelo mercadológico do comércio. Mas há quem consuma pelo simples prazer de comprar, de adquirir alguma coisa independente da sua utilidade ou significado. No entanto, quando o dinheiro é sinônimo de felicidade e a falta dele se traduz em desamparo e falta de amor, a vida fica realmente trágica.
A pessoa que tem o desejo descontrolado pelo consumo tem uma doença chamada de Oneomania, ou seja, Oneomania é o consumo compulsivo, o desejo incontrolável de gastar.
O ato de comprar indiscriminadamente é uma doença que atinge as pessoas caracterizadas como compradoras compulsivas. A Oneomania se manifesta para aliviar sentimentos de grande frustração, vazio e depressão. È um desejo de possuir que fica reprimido e ao não conseguir dar vazão ao seu desejo, a pessoa sofre uma enorme pressão interna que a leva à necessidade de possuir coisas novas como única forma de prazer.
No entanto, para não nos tornarmos compradores compulsivos tornam-se necessário que sejamos pessoas críticas e não nos deixemos influenciar por tudo aquilo que vemos. Reconhecendo a importância dos meios de comunicação como parte de nossa evolução pessoal, entretanto não podemos estar sempre predispostos a eles. Devemos possuir nossa própria autonomia, nossa própria identidade.

Teste:
Como saber se você é um comprador compulsivo.

Não resiste ao impulso de comprar?
Gasta mais que o planejado e se prejudica financeiramente?
Impede ou prejudica seus planos de vida e das pessoas à sua volta?
Precisa efetuar a compra de qualquer forma, independente do produto comprado?
Percebe que está comprando coisas que não usa ou usa pouco?
Assume dívidas acima de cinco vezes o valor de sua renda mensal?
Se a maioria de suas respostas foi SIM, você apresenta sintomas da doença. (Fonte: Teste desenvolvido por coordenadores do Ambulatório de Jogos Patológicos e Outros Tratamentos do Impulso (AMJO) do Instituto de Psiquiatria do Hospital de Clínicas de São Paulo.)

Publicidade nos meios de massa

Os meios de massa quando relacionados à indústria cultural são usados para promover gostos por produtos de consumo e atrair o maior grupo de consumidores para estes produtos. Prova disso é que a publicidade vêm desenvolvendo os métodos mais geniais possíveis para introduzir sua mensagens na vida das pessoas.
Os programas de televisão bem com as propagandas publicitárias exercem um poder de influência muito forte sobre seus espectadores. A mídia nas últimas décadas revelou-se uma importante formadora de opinião e como consequência disso, principal influenciadora das condutas do cidadão consumidor.

“Diz-me o que consomes e te direi quem és?”

Na sociedade tradicional o homem nascia predestinado a ser e viver da forma imposta por ela. Com a perda da tradição o homem passa a nascer "sem qualidades", construindo-as no decorrer da vida. A liberdade de escolha coloca o homem moderno em condição de incertezas, sofrendo constantemente reinícios, seus desejos mudam antes que se consolidem.

O consumo exagerado é retrato disso, deseja-se sempre o novo e diariamente surgem produtos novos no mercado, com isso o ontem vira lixo dando lugar para o hoje que amanhã já não servirá.

Em propagandas de produtos tecnológicos vemos uma corrida constante, essa corrida caracteriza a modernidade, pois as tecnologias se atualizam tão rapidamente que o indivíduo que não acompanhá-las acaba por ficar à margem da sociedade. É visível também uma supervalorização do presente e da felicidade em comerciais televisivos, outra característica de nossa sociedade.

O homem moderno não adquire um objeto pelo seu valor utilitário e sim pelo valor simbólico agregado a ele, o objeto faz referência aquilo que o consumidor quer ser, um vazio que existe nele. O consumo é algo idealista, compra-se o que o produto representa, e não apenas um produto. E assim, escolhendo seus referênciais o homem "constrói uma identidade" desejada pra si.