segunda-feira, 30 de maio de 2011

INDÚSTRIA CULTURAL E ENTRETENIMENTO

     A indústria cultural, enquanto indústria da diversão, exerce importante controle sobre os consumidores mediado pela televisão.
Adorno e Horkheimer foram bem claros ao declarar:
        " TODA LIGAÇÃO LÓGICA QUE PRESSUPONHA 
         QUALQUER TIPO DE ESFORÇO INTELECTUAL
         É ESCRUPULOSAMENTE EVITADA "

     Manifestar-se contra ou resistir aos produtos difundidos pela indústria cultural é visto com maus olhos pela sociedade e pode ser considerado como uma espécie de rebelião contra os meios e contra o sistema. É neste momento que ocorre a perda da liberdade do indivíduo.
          
    O riso também recebe papel de destaque para os autores do texto. Ali o riso é visto como uma falsa forma de enganar a felicidade, seria o que chamamos de válvula de escape.
     

Visão, Som e Fúria


Por: Sasha Diniz Ibiapina


Tornou-se possível acompanhar fatos do mundo inteiro e ter “um mundo” em sua casa simplesmente apertando em um botão ou com um “clic”. O “show da vida” passou a acontecer através de telas. Passamos da produção de mercadorias empacotadas para o empacotamento da informação. Antes, invadíamos os mercados estrangeiros com utilidades. Hoje invadimos culturas inteiras com informação acondicionada, diversão e idéias. A riqueza sensorial da TV surpreendeu a todos quando aliada a imediaticidade da transmissão radiofônica, McLuhan definiu isso como uma mistura de “visão, som e fúria”.

“Há muito nos acostumamos à noção de que as crenças de uma pessoa propiciam-lhe forma e cor à existência. Estamos menos acostumados à noção de que as formas de uma ambiência tecnológica constituem também janelas-idéias. Cada forma, cada situação planejada e realizada pela inteligência factiva do homem é uma janela que releva ou deforma a realidade”.
Visão, som e fúria – Marshall McLuhan

domingo, 29 de maio de 2011

O básico da Teoria Funcionalista com relação à sociedade capitalista.

Por: Thais Naziozeno dos Santos.

A Teoria Funcionalista diz que cada “ser” tem um papel na sociedade.
Em uma sociedade capitalista onde o “ter” é imprescindível para o ser, o consumo é a peça principal.Muitas vezes a função do “ter” é apenas para demonstrar status perante a sociedade e para ter é preciso adquirir produtos de variados segmentos e funções.
A tecnologia do mundo globalizado faz com que a cada dia sejam lançados produtos inovadores e diferentes.
A auto-afirmação de sentir-se parte ativa da sociedade faz com que o consumo aumente cada dia mais; Por ser para classes mais elevadas, o status reina fazendo com que queiram comprar mais ainda.

A perda da aura da obra de arte.

Por: Thais Naziozeno dos Santos.



A aura é a absoluta singularidade do ser. A aura é uma relação com o único, com o autêntico, com o número um.
A reprodução técnica, para Benjamin, destrói a aura da obra de arte, sua unicidade, sua historicidade:
"Mesmo na reprodução mais perfeita, um elemento está ausente: o aqui e agora da obra de arte, sua existência única, no lugar em que ela se encontra. É nessa existência única, e somente nela, que se desdobra a história da obra. Essa história compreende não apenas as transformações que ela sofreu, com a passagem do tempo, em sua estrutura física, como as relações de propriedade em que ela ingressou. Os vestígios das primeiras só podem ser investigados por análises químicas ou físicas, irrealizáveis na reprodução; os vestígios da segunda são o objeto de uma tradição, cuja reconstituição precisa partir do lugar em que se achava o original.O aqui e agora do original constitui o conteúdo da sua autenticidade, e nela se enraíza uma tradição que identifica esse objeto, até nossos dias, como sendo aquele objeto, sempre igual e idêntico a si mesmo. A esfera da autenticidade como um todo, escapa à reprodutibilidade técnica, e naturalmente não apenas à técnica. Mas enquanto o autêntico preserva toda sua autoridade com relação à reprodução manual, em geral considerada uma falsificação, o mesmo não ocorre no que diz respeito à reprodução técnica”.

A reprodução técnica, por mais que deixe intacto o conteúdo, desvaloriza a aura da obra de arte original, por duas razões:
1. “(...) a reprodução técnica tem mais autonomia que a reprodução manual. Ela pode, por exemplo, pela fotografia, acentuar certos aspectos do original, acessíveis à objetiva – ajustável e capaz de selecionar arbitrariamente o seu ângulo de observação --, mas não acessíveis ao olhar humano. Ela pode, também, graças a procedimentos como ampliação ou câmera lenta, fixar imagens que fogem inteiramente à ótica natural.
2. "(...) a reprodução técnica pode colocar a cópia do original em situações impossíveis para o próprio original. Ela pode, principalmente, aproximar do indivíduo a obra, seja sob a forma de fotografia, seja de disco”.

A perda da aura não é apenas conseqüência das novas formas artísticas e dos processos técnicos envolvidos em sua produção e recepção, é resultado também de um contexto econômico e cultural mais abrangente. Os processos históricos alteram e são alterados pelas mudanças no modo de percepção humana. Neste ponto, o texto de Benjamin e o de Adorno tratam o mesmo tema, de perspectivas distintas, pois os fatores que determinam o fim da aura são ligados ao movimento de massas.Na aura estão incluídas as várias associações que a obra adquiriu com o tempo, testemunhos de uma existência histórica. Por isso, a perda da aura é consequência de fatores intimamente ligadas aos movimentos de massas. O primeiro fator diz respeito à superação do caráter único dos objetos, através de sua reprodução. O segundo fator diz respeito à superação da distância necessária para fruir a aura do objeto, diz respeito a essa necessidade, cada vez maior, das massas modernas, de possuir o objeto o mais próximo possível, de fazer as coisas “ficarem mais próximas”, através da sua reprodutibilidade.

O homem contemporâneo, para Benjamim, está simplesmente “ligado” ao que o rodeia, não sendo assim possível que alcance a “correta distância” necessária para alcançar a aura. Com a realidade cada vez mais próxima, as imagens desta se tornam cada vez mais acessíveis, e por isso, mais banais. A aura, para ele, parece ser incompatível com os sonhos de consumo imediato do capitalismo.
A cumplicidade entre arte e consumo, a extirpação dos objetos em relação à tradição, a massificação, a sincronia substituindo a diacronia e o valor de exposição a efetuar-se na vez do valor de culto são alguns dos fenômenos que se articulam com o tema da decadência da aura.

Essa crescente necessidade das massas de “apropriar-se do objeto na imagem e na reprodução”, dá a ilusão de verdadeiramente viver os acontecimentos, o que seria positivo já que aumenta nosso conhecimento. Em contrapartida, essa proximidade ilusória, leva a nos contentarmos e acomodarmos com esta experiência enganadora, não buscando assim a experiência vivida e, somente, a mediatizada. Essa necessidade é largamente satisfeita pela televisão, por exemplo: ao assistir as telenovelas, as pessoas se projetam nas personagens e se satisfazem a partir das satisfações ali expostas, sem, ao menos, experimentá-las de fato.

Determinismo Tecnológico

Por: Thais Naziozeno dos Santos.
O Determinismo Tecnológico é a suposição de que uma nova tecnologia, aparato, ou meio de comunicação, implicaria em afetações na vida das pessoas. Como se esse fosse o principal culpado das transformações pelas quais passou nossa sociedade.
Seguindo o pensamento determinista poderíamos supor que o isolamento cada vez maior das pessoas nesse mundo globalizado se daria com o advento da internet. Como se as facilidades de poder trabalhar, conversar e solicitar serviços sem sair de casa, fizesse com que as pessoas se tornassem mais individualistas, que as relações pessoais perdessem um contato mais físico para o virtual.
No entanto, esse processo de individualização, do privado em oposição ao coletivo, obedece uma perspectiva histórica, sendo um reflexo da modernidade, ou seja, a tecnologia seria apenas mais um fator a estimular essa conduta individualista.

Ainda no cyberspaço, outro exemplo seriam as conversas por intermédio de Messenger, twitter etc.; ferramentas que por seu formato ou proposta possuem uma linguagem diferente, estimulando as abreviações e o neologismo, para aqueles que seguem a visão determinista essa tecnologia estaria desestruturando o idioma, para os que não tem essa visão a linguagem cibernética só estaria existindo nesse ambiente, o que não acabaria com o idioma usual. No entanto, a Internet aliada a alguns problemas sociais como falta de educação e estimulo a preservação de nossa cultura, resultariam numa deturpação de nosso idioma.

É importante não esquecer de mencionar que cada tecnologia possui a sua linguagem, a sua proposta, o seu objetivo. Portanto, negar que os meios de comunicação atuam nas mensagens, tanto na forma, como no seu conteúdo é fechar os olhos para uma realidade estabelecida com o processo de modernização. No entanto, determinar a tecnologia como única responsável pela mudança do mundo é algo radical, pois desconsidera os aspectos psicológicos, históricos e sociais da humanidade.

Teoria crítica, escola de Frankfurt.

Por: Sasha Diniz Ibiapina

A escola de Frankfurt é denominada oficialmente como Instituto de Pesquisa Social, reuniu em torno de si filósofos e cientistas sociais de mentalidade marxista. Buscou analisar as relações sociais na comunicação social, no direito, na psicologia, na filosofia e na área da antropologia. O programa adotado pelos intelectuais da escola passou a ser chamado de teoria crítica. Essa teoria oferece base para a composição de uma visão e de um comportamento crítico a respeito dos conflitos entre ciência e cultura, propondo, além da análise, tópicos políticos e de reorganização da sociedade, para superar a “crise de razão”. A “crise de razão” era resultado de uma crítica ao funcionalismo, para os pensadores razão era um elemento de conformidade.

sábado, 28 de maio de 2011

Teoria Funcinalista


Por: Sasha Diniz Ibiapina


Foi Harold Lasswell quem desenvolveu a Teoria Estrutural Funcionalista, ele tinha a preocupação de analisar e associar a ligação entre os meios de comunicação e o seu público.

Essa teoria tinha como princípio quatro perguntas básicas: Quem diz? Em qual meio? Para quem? E com qual consequência?

Essas perguntas tinham como objetivo localizar o poder político dos meios e analisar a relevância dos seus conteúdos emitidos. A questão não são os efeitos, mas as funções exercidas pela comunicação, tenta definir a problemática dos mass media a partir do ponto de vista do funcionamento da sociedade e da contribuição que eles dão a esse funcionamento.

A teoria aborda constantemente a relação indivíduo, sociedade e mídia de massa, em uma preocupação com o equilíbrio do sistema social. Essa teoria é funcionalista por tentar entender a função de cada meio comunicativo e a lógica do problema social.

Determinismo tecnológico e seus efeitos na sociedade.


Por: Sasha Diniz Ibiapina.

O determinismo tecnológico é atualmente a teoria mais popular sobre a relação entre tecnologia e sociedade, que busca explicar fenômenos sociais e históricos de acordo com o fator da tecnologia. Robert Ezra Park, que cultivou e aperfeiçoou o determinismo tecnológico, declarou que os dispositivos tecnológicos estavam modificando a estrutura e as funções da sociedade.

No determinismo tecnológico busca-se entender os efeitos causados por determinada tecnologia na cultura e no comportamento da sociedade. Hoje percebemos que cada nova tecnologia que surge transforma-se em uma necessidade, o homem não sabia que precisava de um telefone celular até ele surgir. Pesquisas indicam que atualmente temos mais celulares no Brasil do que pessoas. (Dados da Anatel indicam que o Brasil terminou o mês de abril de 2011 com 212,6 milhões de celulares e uma densidade 109,3 cel/100 hab.)


sexta-feira, 27 de maio de 2011

A Escola de Frankfurt

Por: Thais Naziozeno dos Santos.

Escola de Frankfurt foi o nome dado ao coletivo de pensadores, filósofos e cientistas sociais alemães que se dedicaram aos estudos de variados temas que compreendiam desde os processos civilizadores modernos e o destino do ser humano na era da técnica (ou tecnologia) até a política, a arte, a música, a literatura e o cotidiano. Dentro desses temas, chamaram à atenção para a extrema importância da mídia (meios de comunicação) como fomentador da cultura de mercado e formadora do modo de vida contemporâneo. Dentre os grandes pensadores desta Escola, podemos citar Theodor Adorno, Max Horkheimer, Hebert Marcuse, Erich Fromm e Walter Benjamin. Destacamos os dois primeiros, Adorno e Horkheimer, criadores de um conceito base para os estudos culturais: a Indústria Cultural.

A cultura sob as regras da Indústria Cultural passa a ser apenas mercadoria, um produto a ser vendido e explorado comercialmente.

A Escola de Frankfurt foi um dos principais referenciais das ciências humanas no século XX. Hoje, sobrevive por meio da obra de filósofos como Jürgen Habermas. Embora tenha alvo de críticas nas últimas décadas, o pensamento frankfurtiano ainda ajuda a pensarmos questões centrais de nossa cultura.

domingo, 15 de maio de 2011

Publicidade no Cinema

SUBORDINAÇÃO À PUBLICIDADE E AO ESQUEMA DE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS

Tempo "Livre".




Na sociedade industrial o tempo é uma mercadoria comercializada, que possui valor econômico. A cultura industrial é formada por um mecanismo econômico que não dá trégua a ninguém nem no período de trabalho nem no período de descanso, que para Adorno, é semelhante ao do trabalho.
O tempo do trabalhador deveria ser utilizado para repor suas energias e buscar atividades de seu interesse que contribuam no seu crescimento espiritual, a cultura industrial defende a ideia de que para descansar e se divertir precisamos fazer atividades que não necessitam de esforço intelectual. Isso cria uma ilusão de escolha sobre o tempo livre, mas na verdade, sua função é excluir a capacidade de reflexão de seus subordinados.
A indústria cultural vende a diversão, e a utiliza como forma de controle. Os trabalhadores, exaustos da jornada de trabalho, necessitam de diversão, e é isso o que ela oferece.

Os meios de comunicação atualmente têm como foco, padronizar pensamentos e comportamentos e alienar a mente da sociedade na aquisição de determinados produtos. O principal padrão cultural ditado por ela é o do consumo.
No trabalho você é induzido a produzir para gerar lucro, no tempo livre ou lazer você é também induzido a gerar lucro.

sábado, 14 de maio de 2011

Liberdade de escolha?

Num mundo onde a comunicação é desde sempre a maneira de se expressar e ser compreendido, está presente a Industrial Cultural, quebrando conceitos e desafiando a massa, manipulando a mídia, “vendendo felicidade”, produzindo no homem a busca por este conceito falho de felicidade e causando um consumismo desenfreado.

Esta Industria Cultural, desassocia o indíviduo do que realmente é necessário, a ponto do mesmo se interessar por coisas que no “final das contas” ele nem precisa.

Este consumismo é o resultado de toda a manipulação midiática que está presente nos grandes veículos de comunicação, o homem sofre uma coerção por parte da mídia e já não é mais ele que dita as regras de “O que ouvir”, “O que vestir”. Sabendo que o “porque ouvir isso ou vestir aquilo” está sempre atrelado ao status e ao comportamento que responde o famoso “Maria vai com as outras”

O termo Indústria Cultural foi criado em meados da década de 30 por Theodor Adorno e Max Horkheimer, os pesquisadores da Escola de Frankfurt.Esse termo foi utilizado, pois quando esses pesquisadores sairam da Alemanha após a posse de Hitler no Governo e “fugiram” para os EUA e Europa, encontraram um desenvolvimento da mídia de massa muito diferente do visto anteriormente na Alemanha. Nesses lugares, a cultura deixou de ser popular para se tornar mercadológica, como é nos dias atuais.As regiões acabaram perdendo sua identidade.
Temos notado a grande influência que a mídia traz e temos que estar em constante alerta para decernir qual a mensagem que a propagação em massa de uma expressão cultural quer nos passar.

Porque será que não nos atentamos? Já estamos acostumados a sermos manipulado pelas propagandas ou sabemos de tudo isso e nos sentimos muito bem em viver do mesmo modo que os outros, pensar como os outros, afinal fomos educados que quem não segue a ditadura da moda está literalmente fora da moda…

Abrir os olhos para ver e deixar de enxergar o que querem que exerguemos é o grande passo para o diferencial de idéias e atitudes.

Afinal, você consome o que quer, ou consome o que “alguém diz que é bom para você”, e ainda pior “consome o que o outro está consumindo?”.

Falsa Ilusão…

Onde está a sua liberdade de escolha?!!!

quarta-feira, 11 de maio de 2011

ESCOLA DE FRANKFURT

                                    QUEM ERAM E COMO PENSAVAM ?

Enquadrada dentro do paradigma crítico radical, a escola de Frankfurt, tinha como uma de suas características mais constantes, a crítica ao capitalismo. Os principais nomes ligados a esta corrente de pensamento foram: Theodor Adorno, Max Horkheimer, Walter Benjamim, Herbert Marcuse e Jürgen Habermas.
Os principais questionamentos dos senhores acima citados, baseavam-se nas consequencias dos novos meios de comunicação na produção e transmissão da cultura. E as maiores críticas se davam ao tratamento dado pela indústria cultural aos bens simbólicos e a verdadeira arte(erudita), que os resumiam em produto cultural industrializado.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Geração X


A geração X é uma geração nascida entre os anos 60 até o início dos anos 80, ela foi marcada pela radicalização do consumo, a solidão das grandes cidades urbanas, a revolução da informática, a comunicação crescente do mundo midiático e cibernético. Essa geração cresceu em meio às facilidades tecnológicas dos equipamentos domésticos, com esses novos equipamentos essa geração se diverte com jogos eletrônicos, se informa por meio da TV e se relaciona pela Internet.

Para dar conta das demandas do mercado de trabalho a geração X, cada vez mais avessa à relações de convívio prolongado, cria as relações virtuais, uma relação considerada “descartável” . Segundo Havey(1992), a dinâmica de uma sociedade do descarte significa muito mais do que jogar fora bens produzidos (...); significa também ser capaz de atirar fora valores, estilos de vida, relacionamentos estáveis, apego a coisas, edifícios, lugares, pessoas e modos adquiridos de agir e ser.

A geração X prefere o isolamento às relações reais e a rede de computadores oferece um leque de opções e ferramentas para essa geração que busca relações superficiais, como se estivéssemos diante de um fast food relacional. Essa é uma geração plugada ao mundo cibernético e consequentemente ao consumo do mundo cibernético.

sábado, 7 de maio de 2011

Cinema!

Na Indústria Cultural os meios tecnológicos são usados para atrair consumidores a comprar o que lhes é oferecido. Dessa maneira se sentirão inseridos no universo em que vivem. O cinema, apesar de sugerir que qualquer pessoa pode desfrutar dessa forma de cultura, se torna uma mercadoria nas mãos da indústria e vira um negócio criado meramente para dar lucro.


Fazemos parte de uma sociedade onde a cultura disseminada cumpre o papel de nos alienar. Todo retorno que alguém queira dar por algo que viu, passará por um controle que decidirá se sua opinião será mostrada ou não. Por aí já dá pra imaginar que a classe dominante tem sempre controle sobre as pessoas.


Todas as formas de cultura, supostamente, deveriam suprir a necessidade de divertimento de uma sociedade. Mais enquanto uma sessão de cinema custar o mesmo preço de uma refeição acredito que as pessoas irão preferir outros meios, como ler ou ver televisão, outro meio da Indústria Cultural, mais bem mais barato.


A Aldeia Global de McLuhan!




De acordo com Marshall McLuhan, o uso das tecnologias possibilitaria ao ser humano se comunicar com outras pessoas mesmo que estivessem em distâncias geográficas diferentes. O que acontece é que na época da publicação dessa teoria não havia na realidade, década de 60, uma tecnologia capaz de tal feito. Esse estudioso estava se baseando em tecnologias que não ofereciam um retorno imediato, como a televisão à satélite.

Hoje sim temos a internet, uma ferramenta que tornou possível a conversação entre duas pessoas, onde a troca de informações pode envolver diversos aspectos. Podemos conversar pelo Skype, ferramenta que possibilita ver e ouvir o outro, pelo MSN, que possibilita a troca de mensagens escritas. É possível mandar fotos instataneamente, vídeos, músicas, tudo de maneira rápida e eficiente. A conversa com certeza é bem mais proveitosa e abrangente do que uma simples conversa por telefone.

McLuhan previu o salto que a sociedade faria em termos de comunicação e tecnologia, o que nunca saberemos é se tudo o que ele previu foi consciente ou mera uma coincidência...

quinta-feira, 5 de maio de 2011

DETERMINISMO TECNOLÓGICO

                      DETERMINISMO TECNOLÓGICO
Podemos considerar que esta é a teoria que melhor se aplica nas relações entre tecnologia e sociedade. O nome de maior destaque aqui é Marshall Mcluhan, pois ele acreditava que, no determinismo tecnológico, o veículo de transmissão de uma mensagem é um elemento importante na sociedade, ou seja, o meio é a mensagem.
Para Mcluhan os novos meios de comunicação eletrônicos provocavam novas dinâmicas na organização da sociedade.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

A.E.EX : E (estímulo) + (processos psicológicos) = R (resposta)

Abordagem Empírico-Experimental (ou da persuasão): Verifica se ocorre persuasão na mensagem. Persuasão, um tipo de mensagem direcionada a um público específico; público este a decidir o que querem ou não interagir.

A Teoria Empírico-Experimental ou da persuasão, estuda a mensagem persuasiva entre emissor, mensagem e receptor. Ou seja, para identificar se houve ou não persuasão na mensagem é muito simples: se a informação atingir e tiver reações no público interessado ou não por determinado assunto, significa que a mensagem teve o êxito esperado. Quanto mais o indivíduo acompanhar o fato, mais ele se sentirá interessado em informar-se a respeito. O que acontece na verdade não é a mudança de ponto de vista, mas o reforço de opniões pré-existentes.

Na Teoria Empírico-Experimental a influência e a persuasão na comunicação não são indiferenciadas e constantes nem se justificam apenas pelo fato de ter havido transmissão de uma mensagem.

Enfim, para a Teoria Empírico-Experimental, o processo comunicativo não é apenas Estímulo-Resposta, entre um e outro existem os processos psicológicos, fazendo com que haja oscilações na comunicação dependendo do interesse em obter informação do receptor, da concordância deste ou não sobre o conteúdo da mensagem, da credibilidade do comunicador, dos valores do destinatário, do contexto social, entre outros.